Uma mulher amedrontada, trancada dentro da própria casa, o medo de mostrar o rosto é resultado de muita agressão física e psicológica. Uma mãe que presenciou o filho de seis anos ser espancado, torturado e não chorar por medo de morrer. O nome tatuado na pele representa um homem obcecado, chantagista e sem receio de fazer o mal.
Nesta semana o agente penitenciário Edson Batista Alves, de 35 anos, preso em Cuiabá acusado de torturar e manter em cárcere privado a mulher e o filho dela, de 6 anos, deixou a prisão. A decisão é do juiz Jeverson Luiz Quinteiro. O magistrado concedeu alvará de soltura porque o acusado está há 81 dias preso, prazo limite da prisão cautelar.
Edson deve cumprir medidas restritivas e mais uma vez será monitorado por tornozeleira eletrônica. O agente atuava no Setor de Operações Especiais (SOE), mas estava afastado do trabalho por violência doméstica e já era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Confira a entrevista completa:
Imagens Juarez Soares
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA "Enquanto ele está livre, estou presa dentro de casa", diz vítima de agente penitenciário Mulher que apanhou e foi mantida em cárcere privado fala da decisão judicial que concedeu liberdade para o agressor ...
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